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O SORRISO É A MANIFESTAÇÃO DOS LÁBIOS QUANDO OS OLHOS ENCONTRAM O QUE O CORAÇÃO PROCURA

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O PODER DA MOTIVAÇÃO!

Para entender melhor o poder da motivação é importante compreender um princípio básico sobre o comportamento humano e os fatores motivacionais: a motivação é como um iceberg! Esta é uma premissa que norteia todo o conceito de motivação. Mas porque um iceberg? Justamente porque o grande bloco de gelo possui cerca de 80% de sua massa submersa na água, não sendo visível. A outra parte que fica exposta, bem menor, metaforicamente representa o meio em que vivemos e as pessoas com quem convivemos. Bem, creio que já deu para entender que comparando a motivação com o iceberg a parte mais representativa para estarmos motivados depende de nós. A parte que nos cabe para estarmos motivados é os oitenta por cento! As outras pessoas, a empresa, a chefia, a sociedade, a famíla e tudo que nos cerca tem menor influência em nossa motivação do que a capacidade de ação e reação de cada pessoa. Motivação tem a ver com querer fazer, com vontade, com interesse, com iniciativa e isso depende mais de você do que dos outros. Por isso é comum vermos pessoas em ambientes espetaculares e desmotivadas. Outros com tantas possibilidades de ser feliz, mas ainda assim desanimados. Criam uma expectativa maior no que está em volta e esquecem que o grande fator desencadeador da motivação está na própria pessoa. Ninguém será capaz de motivar alguém a aprender um idioma se ela não tiver interesse ou necessidade de aprender. Isto é um fato!Sendo assim, o poder da motivação se reflete através de atitudes que temos diante da vida. Como cada um lida com as situações. Na verdade, o que interessa a cada pessoa. Costumo lembrar aos participantes das palestras que realizo sobre este tema, que todos temos duas escolhas a fazer todos os dias quando acordamos: "farei do dia de hoje um bom dia ou um mau dia?" Esta é uma decisão que tenho de tomar diariamente. Esta outra premissa - o poder de escolher seu destino - pode ser estendida para todos os aspectos de nossas vidas: "farei meu trabalho hoje com interesse e dedicação, ou sem vontade e de qualquer forma arriscando ser demitido por isso?"; "tratarei as pessoas com quem convivo com educação e carinho, sem nada esperar em troca ou agirei com indiferença, como se elas não existissem?"; "buscarei uma nova oportunidade na empresa em que trabalho ou até mesmo no mercado, ou continuarei fazendo o que não gosto apenas por que preciso?" Dê uma chance para você!Contudo, é importante ressaltar que toda escolha leva a conseqüências. O resultado de cada escolha pode ser um risco ou uma oportunidade, pode-se ter perdas ou ganhos. Isso me faz lembrar da história sobre um general que colocava aos presos sentenciados à morte uma chance de escapar do pelotão de fuzilamento: a porta negra. Certa vez, um soldado intrigado com o fato de que todos os condenados ao se depararem com a decisão final de enfrentar o pelotão de fuzilamento, ou passar pela porta negra, escolhiam o fuzilamento, perguntou ao general: - senhor, porque ninguém escolhe passar pela porta negra? Afinal, o que há atrás dela? O general disse para que o soldado conferisse, ele mesmo, o que havia do outro lado. A grande surpresa: a saída do presídio. Ao que o general completou: - o ser humano prefere aquilo que conhece, mesmo que represente seu final, ao desconhecido, temendo o risco de algo que não saberá como enfrentar. E você, está preparado para assumir as responsabilidades de suas escolhas? Isso também tem a ver com motivação! A pessoa que usa o poder da motivação não tem medo dos riscos, pois sabe que a capacidade de reverter as situações mais difíceis depende mais dela do que do meio - lembre-se do iceberg. O indivíduo que acredita no seu potencial motiva-se para superar as dificuldades. Um dos casos mais célebres é a história de Thomas Alva Edison. Considerado um dos maiores inventores da humanidade, enfrentou muitas vezes o descrédito da sociedade sobre seus inventos. Teve diversos fracassos, mas nem por isso desistiu. Sempre acreditou em sua capacidade, era uma pessoa motivada e transmitia isso para seus auxiliares e discípulos.Lembre-se que por mais forte que sejam as pressões externas elas representam apenas 20% da sua capacidade de estar motivado. Apoiar-se mais nos motivos externos certamente levará à frustração e desmotivação. Acredite mais em você! Busque seus sonhos! Traga sua motivação para fora! Desperte o interesse escondido que habita dentro de você! Seja mais feliz agindo com entusiasmo! As pessoas gostam de pessoas otimistas, alegres e motivadas, ou você conhece alguém que escolheu um derrotado e pessimista para viver junto? Abrace as oportunidades e, melhor ainda, crie as oportunidades! Quando se usa o poder da motivação é possível inventar as chances de ser feliz, assumindo os riscos e indo em direção a seus objetivos.
Fonte: Rogerio Martins é Psicólogo, Professor Universitário, Consultor e Palestrante sobre comportamento e motivação humana e Diretor da Persona Consultoria & Eventos. Contato pelo telefone (11)6978-4354 ou pelo site www.personaonline.com.br

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O CONHECIMENTO DESENVOLVIDO COM SENTIMENTO!

Sabemos que a alegria é um sentimento da alma.
Sendo algo da alma está ligada diretamente as nossas intuições, nossos depósitos no subconsciente, nossos pensamentos e atitudes. Sei que para alguns é dificil de entender, mas a hora que a alegria se manifesta com maior intensidade é nos momentos mais difíceis. É um mecanismo de defesa que o espirito tem. Muita gente confunde gargalhada com alegria, e na verdade não se relacionam em nada. A alegria é uma expressão de alma em paz e harmonia. A gargalhada é uma expressão exacerbada, e na maioria das vezes funciona como catarse. Alegria na alma não é rir a toa, ela é um instrumento que o espirito usa"contra" a dificuldade, ou seja, faz da força que a alegria tem como ponto de apoio e alavanca para superar obstáculos. A alegria nos dá auto estima, por exemplo, em momentos que somos vítima de pessoas irônicas ou sarcásticas que nos humilham, ou quando nos sentimos traidos, é a alegria da alma que evita que possamos ter rancor ou mágoa. Ela faz desta superação um fator de fortalecimento do espirito, tornando a situação num ítem de crescimento. A alegria na alma transforma um acontecimento que seria negativo para uns, em fator positivo para outros.

terça-feira, 14 de abril de 2009

MISSÃO DO CHEFE: SERVIR


Missão do chefe: servir
Nada se adianta em imaginar que mandar é fácil, que, com um rosto hermético e uma voz imperiosa, está ganha a batalha. Para ser chefe, há que possuir aquele amor do próximo e aquela cultura que permitem conhecer os homens e perscrutar os mais íntimos recônditos da alma. Torna-se necessário pertencer também àquela aristocracia espiritual que tem por divisa: servir. Mas servir desinteressada, perseverante e corajosamente - consequência de convicções, entusiasmo, carácter.
Para viver, um país tem necessidade de que os indivíduos escolham uma doutrina e a conservem, se fixem uma regra, um lema. Eu escolhi, impus-me uma disciplina: "Servir".
Toda a autoridade vem de Deus, mas é dada ao chefe em benefício dos outros e não em benefício pessoal.
A autoridade pode definir-se: direito de ordenar aquilo que é mais conforme ao interesse geral da sociedade.
O chefe não cumpre a sua missão senão na medida em que, ao bem pessoal, antepõe o bem comum e ao interesse particular prefere o interesse geral.
O verdadeiro chefe não procura dominar por dominar. Não se serve dos homens, mas auxilia-os a servir uma causa que os supera; familiarizar-se com a obra a cumprir constitui o primeiro elemento da alma do chefe.
Mandar é servir: servir a Deus, em nome de Quem se exerce o poder - porque toda a autoridade que, em última análise, não O tenha como fundamento é ilusória ou usurpação; servir aqueles que se comanda, os quais sem chefe correriam o risco de ser um rebanho sem pastor; servir a causa que nos supera e merece a adesão, a obediência e, se for preciso, o sacrifício próprio.
Que bela missão a de ser chefe! É até mais do que uma missão: é uma vocação, um chamamento, uma espécie de predestinação. Porque "toda a autoridade vem de Deus", o que exerce a função de chefe torna-se como que um intermediário entre Deus e os seus subordinados. O texto escriturístico não admite restrições nem reservas. É-se chefe "em nome de Deus", e unicamente para fazer com que os outros homens se tornem mais semelhantes a Ele, ajudando-os a tornar-se mais homens, a tomar consciência da sua dignidade de criaturas divinas, a desenvolver os talentos que providencialmente lhes foram distribuídos.
A autoridade é um serviço, mas um serviço magnífico. Consiste, não em favorecer caprichos individuais, mas em fazer com que um grupo humano realize o que a sua missão - e a sua vocação, poderia dizer-se - exige. Além disso, o chefe, mesmo quando resiste a opiniões desvairadas e força o grupo a duros e necessários sacrifícios, nada tem de déspota. Apenas serve, embora como corajoso e leal servidor. A colectividade não tem que reclamar, mas que seguir. E seguirá, tanto mais voluntariamente quanto mais claramente vir que o chefe, apesar da sua rudeza, ou até pela sua rudeza, não pretende levá-la a fazer simplesmente o que ele quer, mas o que ela mesmo quer verdadeiramente, como grupo organizado e não como conflito de egoísmo.
Tendo por objectivo "servir", o chefe dá, à sua maneira, exemplo de obediência, e, além disso, faz surgir nitidamente diante de todos que tem autoridade para exigir dos outros a procura desinteressada do bem comum.
O chefe não decide arbitrariamente; constitui norma para si procurar a ressonância no mais profundo daqueles que conduz. O chefe não só orienta, ajuda também; que aqueles que sentem em si uma vontade rejubilem: o chefe não é chefe senão para os ajudar a querer.
Para prestigiar-se, basta que a autoridade se exerça segundo a sua razão de ser.
No chefe, o indivíduo deve apagar-se de qualquer maneira e desaparecer na função. Este apagamento, viril e corajoso, confere-lhe um prestígio e uma força que nenhuma outra reserva dá. Tornando-se, mas de modo intenso e visível, pessoa pública, eleva-se, pelo próprio serviço, acima de individualismos estreitos. A sua voz possui um timbre diferente da dos outros: torna-se a voz da consciência moral em busca do bem superior da colectividade.
A autoridade está ligada, sobretudo, à existência e à consciência duma missão superior, de que o chefe tomou o encargo não em proveito próprio, mas para bem daqueles que dirige e dos quais tem a responsabilidade.
O chefe não manda "por prazer", sem interesse, como um senhor que domina escravos e colhe benefícios do trabalho dos outros. Não. Mas sim para conduzir uma comunidade, por uma engenhosa hierarquização de meios, ao seu alto valor moral. A sua missão domina-o, como uma vocação. Pertence-lhe. Dá-se à sua comunidade - para que ela se volva no que pode e deve ser. Serve. E se está compenetrado do pensamento da sua missão, tomado por essa vocação, votado ao serviço dela, então, e então somente, é um chefe.
O chefe não é principalmente o que anima, persuade, arrasta, convence, mas aquele que manda em nome da autoridade de que está legitimamente investido, e é para ele a mais nobre maneira de servir. A sua missão é um autêntico serviço social.
Mandar é servir. O chefe está ao serviço da comunidade, mas não quer isto dizer que deva estar às suas ordens: estas não são muitas vezes senão a expressão de seus caprichos ou fantasias, quando não são o fruto de sugestões estranhas, mais ou menos interessadas. Com razão, deve dizer-se do chefe que ele deve ser o intérprete do bem comum; não significa isto, porém, que deva ser o intérprete da vontade geral. Esta, dadas as variações de sensibilidade próprias da psicologia das multidões, não é muitas vezes outra coisa senão a inconstante opinião pública, em frequente contradição com o verdadeiro bem superior do conjunto.
O chefe não é um simples delegado da comunidade, mas o seu guia em prossecução dos seus mais altos fins. Mesmo eleito e designado por seus pares, a autoridade de que é o depositário confere-lhe o direito de mandar sem que tenha de usar sempre, para se fazer obedecer, de persuasão e de argumentos pessoais.
Um chefe deve possuir, antes de tudo, o sentimento da sua responsabilidade. Ter o sentimento da responsabilidade não significa que espere ser punido, se não cumpre o seu dever - um verdadeiro chefe não pensa nas sanções em que poderia incorrer a respeito doutros chefes, colocados acima de si na hierarquia. Mas, quanto aos homens a seu cargo, não deseja que sofram inutilmente, sejam injustamente punidos, ou privados do pouco conforto que podem ter. Não deseja que façam três quilómetros a mais, porque as ordens foram mal dadas. Não quer, que, após longa caminhada, vagueiem pelas aldeias onde chegaram, sem saber em que lugar devem acampar, sem possuir um pouco de palha para descansar, sem ter, se é possível, uma sopa quente que os reconforte. Pensa em tudo, por tudo vela; não come nem se deita sem que tudo esteja em ordem. Uma coisa há em que não pensa: na sua própria fadiga. Não sendo escravo de seus superiores, é-o, no entanto, do dever de protecção que deve aos seus. Este sentido da necessidade dos outros torna-o muitas vezes capaz de trabalhos que parecem acima das suas forças.